Dra. Priscyla Ângely

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A ocorrência de nefrolitíase, conhecida como cálculos renais ou “pedra nos rins”, tem crescido nos últimos anos, atingindo de 10% a 15% das pessoas.

Essa condição está frequentemente ligada a outras doenças, como problemas cardiovasculares, diabetes e obesidade.

A formação de pedras nos rins, ou nefrolitíase, também pode contribuir para o desenvolvimento de doença renal crônica, um risco que parece ser maior em mulheres e pessoas com excesso de peso.

Cálculos renais, ou pedras nos rins, são formados quando substâncias na urina se concentram e se cristalizam. As causas são multifatoriais, envolvendo a dieta, hábitos de vida, genética e outras condições de saúde.

CÁLCULO RENAL - PEDRA NOS RINS
CÁLCULO RENAL – PEDRA NOS RINS

Quais os sintomas de cálculo renal?

Quando um cálculo renal (pedra nos rins) se move para o ureter, o canal que liga o rim à bexiga, ele pode causar sintomas intensos e bastante característicos.

A presença de pedras pequenas e que permanecem no rim geralmente não causa sintomas, sendo descobertas apenas em exames de rotina.

Os principais sintomas de cálculo renal são:

  • Dor intensa (cólica renal): Ela começa nas costas ou na lateral do abdômen e se irradia para a virilha.
  • Náuseas e vômitos: São frequentes e muitas vezes acompanham a dor intensa.
  • Sangue na urina (hematúria): A urina pode ficar com uma cor rosada, avermelhada ou marrom.
  • Dor e ardência ao urinar: Ocorre quando a pedra chega perto da bexiga, causando uma sensação de queimação ou dificuldade para urinar.
  • Vontade frequente de urinar: A pessoa sente a necessidade de ir ao banheiro com mais frequência, mesmo que a quantidade de urina seja pequena.
  • Febre e calafrios: A presença de febre, acompanhada de calafrios, é um sinal de alerta e pode indicar uma infecção urinária grave causada pela obstrução.

Como é a avaliação do paciente com cálculo renal?

Para avaliar uma pessoa com cálculos renais, é preciso uma avaliação completa. O objetivo é identificar o que está causando as pedras, como fatores do ambiente, metabólicos ou genéticos. Além disso, são essenciais exames de imagem para localizar e acompanhar os cálculos no trato urinário. Análises laboratoriais também são cruciais, pois ajudam a entender a composição do sangue, da urina e das próprias pedras, o que orienta o melhor tratamento seja com mudanças na alimentação ou com medicamentos.

avaliação do paciente
avaliação do paciente

Como a Dra. Priscyla pode te auxiliar nas diversas condições renais?

A Dra. Priscyla atua na nefrologia com uma abordagem especial, baseada em empatia e atenção total. Em cada consulta, ela se dedica a ouvir genuinamente o paciente e sua família, criando um ambiente de acolhimento e confiança.

Com uma vasta experiência em diversas doenças renais, incluindo o tratamento de cálculo renal, a Dra. Priscyla realiza uma avaliação detalhada para compreender seus sintomas. Seu objetivo é sempre melhorar sua qualidade de vida, oferecendo tratamentos eficazes e totalmente adaptados às suas necessidades e à sua realidade.

Dra Priscyla Ângely Clínica Médica / Nefrologia
Dra Priscyla Ângely Clínica Médica / Nefrologia

Quem é a Dra. Priscyla?

Minha missão é oferecer um atendimento integrativo e humanizado, onde a avaliação de sua saúde renal considera seu bem-estar integral.

Entendo que cada indivíduo é único, por isso, a importância de tratamentos personalizados e focados em suas necessidades e demandas específicas na nefrologia. Nesse contexto, busco aplicar tanto os avanços da medicina moderna quanto princípios que promovam o reequilíbrio de diversos aspectos de sua vida relacionados à saúde dos rins.

Juntos, vamos trilhar um caminho de cuidado e acolhimento, fortalecendo sua jornada de bem-estar e conquista de uma saúde renal plena e sustentável. Estou aqui para apoiar você em todos os momentos, na promoção do seu bem-estar físico e emocional, e na busca por uma vida mais saudável e significativa, mesmo diante dos desafios renais.

  • Graduação Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH
  • Pós-graduação “lato sensu” em CLÍNICA MÉDICA pelo Instituto de Educação Continuada – IEC da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas – Hospital Madre Teresa
  • Pós-graduanda “lato sensu” em NEFROLOGIA pelo Instituto Biocor / Rede D’or Hospital de Doenças cardiovasculares Ltda

Veja algumas opiniões de pacientes reais da Dra Priscyla

EXCELENTE

Com base em dezenas de avaliações verificadas — Fonte: Doctoralia

Quais os principais tipos de cálculos renais ?

  • Cálculos de cálcio: São os mais comuns, representando cerca de 80% dos casos. Eles podem ser de oxalato de cálcio ou fosfato de cálcio. Geralmente estão associados a uma dieta rica em sódio, baixa ingestão de líquidos ou a condições que aumentam a concentração de cálcio na urina.
  • Cálculos de ácido úrico: Mais frequentes em homens, representam cerca de 5% a 10% dos casos. Estão ligados a dietas com excesso de proteínas, quadros de gota ou diabetes, e a uma urina muito ácida.
  • Cálculos de estruvita: Também conhecidos como “cálculos de infecção”, são mais comuns em mulheres e estão diretamente relacionados a infecções urinárias recorrentes.
  • Cálculos de cistina: São o tipo mais raro, representando menos de 2% dos casos. Eles surgem devido a uma doença genética chamada cistinúria, que causa um acúmulo excessivo do aminoácido cistina na urina.

Quais as Principais Causas e Fatores de Risco?

  • Hidratação Insuficiente: Esta é a principal causa. Beber pouca água faz com que a urina fique muito concentrada.
  • Dieta:
    • Excesso de Sódio (Sal): Uma dieta rica em sal aumenta a quantidade de cálcio na urina.
    • Excesso de Proteínas: O consumo elevado de proteínas de origem animal contribui para a formação de cálculos.
    • Alimentos Ricos em Oxalato: Alguns alimentos como espinafre, beterraba, chocolate e nozes contêm oxalato, podendo formar cristais.
  • Fatores Genéticos e Histórico Familiar: Ter parentes de primeiro grau (pais, irmãos) com histórico de cálculo renal aumenta significativamente o risco de desenvolver a condição. Em alguns casos, como na cistinúria, a causa é uma doença genética rara.
  • Condições de Saúde:
    • Obesidade e Síndrome Metabólica: O excesso de peso pode alterar a composição da urina, aumentando o risco de cálculos.
    • Infecções Urinárias: Infecções urinárias crônicas podem levar à formação de cálculos de estruvita, que são causados por bactérias.
    • Doenças Inflamatórias Intestinais: Condições como a Doença de Crohn afetam a absorção de nutrientes, o que pode aumentar a excreção de substâncias que formam pedras.
    • Hiperparatireoidismo: Um distúrbio hormonal que causa excesso de cálcio no sangue e na urina.
  • Outros Fatores:
    • Clima Quente: Viver em locais com altas temperaturas e suar muito sem repor líquidos pode levar à desidratação.
    • Medicamentos e Suplementos: Alguns diuréticos, suplementos de cálcio e vitaminas, e medicamentos para enxaqueca ou convulsões podem aumentar o risco.

Opções de Tratamento para Cálculos Renais

O plano de tratamento para cálculos renais é personalizado e leva em conta diversos fatores, como os sintomas do paciente, a quantidade de pedras e, principalmente, o seu tamanho e localização. As abordagens variam do acompanhamento clínico, com exames periódicos, a intervenções cirúrgicas.

Quando a cirurgia se torna necessária, os procedimentos atuais são majoritariamente extracorpóreos ou minimamente invasivos. Essas técnicas modernas permitem tratar os cálculos de forma altamente eficiente, com pouca agressão ao organismo, resultando em altas taxas de sucesso e um baixo índice de complicações.

Como prevenir a formação de cálculos renais?

A prevenção é fundamental para quem já teve um cálculo renal, pois metade dos pacientes pode ter uma recidiva em até cinco anos se não adotar medidas preventivas.

A principal estratégia é aumentar a hidratação, com o objetivo de produzir mais de 2 litros de urina por dia. Para monitorar isso de forma prática, observe a cor da sua urina: se ela estiver clara, quase transparente, significa que você está bem hidratado. Se estiver amarelada, é um sinal de que você precisa beber mais água.

O médico nefrologista é essencial para manter a saúde dos seus rins, atuando tanto na prevenção quanto no tratamento de condições que podem comprometer a sua qualidade de vida a longo prazo.

Agende uma consulta com a Dra. Priscyla e dê o primeiro passo para cuidar da sua saúde renal.

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1- FERREIRA, I. G. A.; DE FREITAS, C. M. A. R. Tratamento da nefrolitíase: onde está a evidência dos ensaios clínicos?. Jornal Brasileiro de Nefrologia, v. 37, n. 2, p. 147-154, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbn/a/4836f8rF5pDqJ9RjDymk47k/?lang=pt. Acesso em: 8 ago. 2025.

2- SILVA, D. D. S. et al. Nefrolitíase: diagnóstico e manejo. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 1, p. 10006-10020, 2021. Disponível em: https://brazilianjournalofdevelopment.com.br/index.php/BRJD/article/view/10006/7036. Acesso em: 8 ago. 2025.

3- SILVA, D. R. B. et al. NEFROLITÍASE: DESVENDANDO OS DESAFIOS E TRATAMENTO. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 2, p. 11046-11062, 2022. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com.br/index.php/BRJD/article/view/28059/22026. Acesso em: 8 ago. 2025.

4- SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Diretrizes Brasileiras para diagnóstico e tratamento clínico da Nefrolitíase. Jornal Brasileiro de Nefrologia, v. 38, n. 4, p. 396-410, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbn/a/X85gW8x8K96yTkyqK7TqJ7n/?lang=pt. Acesso em: 8 ago. 2025.

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