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- Quem é a Dra. Priscyla?
- Infecção Urinária (ITU): O Que É?
- Como a Dra. Priscyla pode te auxiliar nas diversas condições renais?
- Classificação das infecções do trato urinário
- Quais os Sintomas da Infecção do Trato Urinário (ITU)
- As Principais Causas da Infecção Urinária (ITU)
- Diagnóstico da Infecção do Trato Urinário (ITU) na Prática Atual
- Fatores de Risco para Infecção Urinária (ITU)
- Como Tratamos a Infecção Urinária (ITU)?
- Dicas para Prevenir e Lidar com a Infecção Urinária (ITU)
- Leia também
- FONTES/LINKS:
A infecção do trato urinário (ITU) representa uma das infecções bacterianas mais prevalentes na população geral. A suscetibilidade à ITU exibe uma clara diferença entre os sexos, com mulheres sendo desproporcionalmente mais afetadas do que homens. Porém, os homens também são acometidos, principalmente quando há doença prostática associada.
Essa maior vulnerabilidade feminina é multifatorial, atribuída primariamente a características anatômicas, como a uretra mais curta e a proximidade entre a uretra, a vagina e o ânus, facilitando a ascensão de microrganismos intestinais para o trato urinário.

A infecção do trato urinário (ITU) é, de fato, uma das infecções bacterianas mais comuns no mundo! Para ter uma ideia da dimensão:
- Aproximadamente 404,6 milhões de pessoas em todo o mundo tiveram ITU em 2019.
- Entre 50% e 60% das mulheres adultas terão pelo menos uma ITU ao longo da vida.
- Em um ano, a incidência de ITU em mulheres pode chegar a 19,8%, enquanto em homens é de cerca de 6,4%.
- Nos Estados Unidos, por exemplo, a ITU é responsável por 0,7% das visitas a consultórios médicos e 1,8% das visitas a prontos-socorros anualmente.
Esses números mostram o quanto a infecção urinária é um problema de saúde frequente e relevante para a população em geral.

Infecção Urinária (ITU): O Que É?
A infecção do trato urinário (ITU) é clinicamente definida pela presença e proliferação de microrganismos patogênicos no trato urinário, resultando em uma resposta inflamatória.
Tradicionalmente, o diagnóstico laboratorial de uma ITU significativa é estabelecido pela detecção de quantidades iguais ou superiores a 100.000 unidades formadoras de colônias (UFC) por mililitro de urina (UFC/mL) em uma amostra de urina de jato médio, embora critérios diagnósticos possam variar dependendo do contexto clínico, da população de pacientes e do agente etiológico.
Como a Dra. Priscyla pode te auxiliar nas diversas condições renais?
A Dra. Priscyla trabalha com nefrologia de um jeito muito especial: com empatia e atenção total. Durante a consulta, ela se dedica a ouvir você de verdade, criando um espaço onde tanto o paciente quanto a família se sentem totalmente amparados.
Com uma ampla experiência em diversas doenças dos rins, a Dra. Priscyla faz uma avaliação detalhada para entender seus sintomas. O objetivo é sempre melhorar sua qualidade de vida, oferecendo tratamentos eficazes e personalizados para suas necessidades e a sua realidade.

Quem é a Dra. Priscyla?
Minha missão é oferecer um atendimento integrativo e humanizado, onde a avaliação de sua saúde renal considera seu bem-estar integral.
Entendo que cada indivíduo é único, por isso, a importância de tratamentos personalizados e focados em suas necessidades e demandas específicas na nefrologia. Nesse contexto, busco aplicar tanto os avanços da medicina moderna quanto princípios que promovam o reequilíbrio de diversos aspectos de sua vida relacionados à saúde dos rins.
Juntos, vamos trilhar um caminho de cuidado e acolhimento, fortalecendo sua jornada de bem-estar e conquista de uma saúde renal plena e sustentável. Estou aqui para apoiar você em todos os momentos, na promoção do seu bem-estar físico e emocional, e na busca por uma vida mais saudável e significativa, mesmo diante dos desafios renais.
- Graduação Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH
- Pós-graduação “lato sensu” em CLÍNICA MÉDICA pelo Instituto de Educação Continuada – IEC da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas – Hospital Madre Teresa
- Pós-graduanda “lato sensu” em NEFROLOGIA pelo Instituto Biocor / Rede D’or Hospital de Doenças cardiovasculares Ltda
Veja algumas opiniões de pacientes reais da Dra Priscyla
Classificação das infecções do trato urinário
As Infecções do Trato Urinário (ITUs), são divididas em duas categorias principais: infecção localizada (como a cistite) ou infecção sistêmica (como pielonefrite ou prostatite).
Essa classificação é crucial porque direciona melhor o manejo clínico:
- Infecção Localizada (Cistite): Geralmente se manifesta com sintomas na bexiga, como dor ao urinar, aumento da frequência e urgência. Nesses casos, a febre não é comum e o tratamento costuma ser feito em casa, com antibióticos orais.
- Infecção Sistêmica (Pielonefrite, Prostatite): Indica que a infecção se espalhou para além da bexiga, podendo atingir os rins (pielonefrite), a próstata (prostatite) ou até a corrente sanguínea (bacteremia). Os sintomas incluem febre, calafrios e, em casos mais graves, a infecção pode estar no sangue. Esses casos exigem uma avaliação e tratamento mais intensivos, que podem incluir exames de sangue, exames de imagem, antibióticos injetáveis e, possivelmente, internação.
Quais os Sintomas da Infecção do Trato Urinário (ITU)
Sintomas de Cistite (ITU Baixa)
A cistite, que é a infecção da bexiga e da uretra, tipicamente se manifesta com sintomas localizados, tais como:
- Disúria: Sensação de dor ou ardor ao urinar.
- Polaciúria: Aumento da frequência das micções (vontade de urinar muitas vezes em pequenos volumes).
- Urgência Miccional: Necessidade súbita e inadiável de urinar.
- Dor Suprapúbica: Desconforto ou dor na região baixa do abdome, acima do osso púbico.
É importante notar que a febre não é frequente na cistite. Embora alterações no odor, aspecto (turvo) e cor da urina possam ocorrer, não são indicadores exclusivos de ITU e nem sempre estão presentes.

Sintomas de Pielonefrite (ITU Alta)
A pielonefrite, que envolve a infecção dos rins e da pelve renal, é uma condição mais grave e, frequentemente, pode ser uma progressão de uma cistite não tratada. Os sintomas são mais sistêmicos e incluem:
- Febre Alta: Geralmente acima de 38°C.
- Calafrios: Sensação intensa de frio e tremores.
- Dor Lombar: Dor na região das costas, na altura dos rins, que pode ser unilateral ou bilateral.
A tríade de febre, calafrios e dor lombar é considerada característica da pielonefrite, estando presente na maioria dos casos. Além disso, sintomas como náuseas e vômitos também podem acompanhar o quadro de pielonefrite, indicando uma infecção mais disseminada.

As Principais Causas da Infecção Urinária (ITU)
A Infecção do Trato Urinário (ITU) é quase sempre causada por bactérias, embora, em alguns casos (raros), fungos também possam ser os culpados, especialmente em pessoas com a imunidade mais baixa.
. ITUs Adquiridas na Comunidade: A vasta maioria dessas infecções é causada pela bactéria Escherichia coli, responsável por aproximadamente 70% a 85% dos casos. Outras bactérias gram-negativas menos comuns, como Klebsiella pneumoniae e espécies de Proteus, também são agentes importantes. Entre as bactérias gram-positivas, o Staphylococcus saprophyticus é um patógeno relevante, especialmente em mulheres jovens e sexualmente ativas, e o Enterococcus faecalis também pode ser encontrado.
. ITUs Adquiridas em Ambiente Hospitalar: Nesses casos, a diversidade de agentes infecciosos é maior e frequentemente inclui microrganismos com perfis de resistência mais complexos, embora a Escherichia coli continue sendo um patógeno comum.
Entender qual bactéria está causando a infecção é super importante para escolher o antibiótico certo e combater a infecção de forma eficaz.
Diagnóstico da Infecção do Trato Urinário (ITU) na Prática Atual
O diagnóstico da Infecção do Trato Urinário (ITU) baseia-se em uma combinação de avaliação clínica e exames laboratoriais, com abordagens que podem variar dependendo da suspeita de infecção localizada (cistite) ou sistêmica (pielonefrite).

Diagnóstico de Cistite (ITU Localizada)
Para a cistite, o processo diagnóstico geralmente envolve:
- Exame de Urina Rotina (Urinálise): Este exame inicial pode indicar sinais de infecção, como a presença de leucócitos (piúria), nitrito (sugestivo de bactérias entéricas) e, por vezes, eritrócitos (hematúria). É uma ferramenta de triagem rápida.
- Urocultura com Contagem de Colônias: Considerado o padrão-ouro para o diagnóstico definitivo de ITU. A urocultura isola e identifica o agente bacteriano causador da infecção, quantificando a carga bacteriana (geralmente 100000 UFC/mL para cistite em mulheres, mas valores podem variar).
- Teste de Sensibilidade Antimicrobiana (Antibiograma): Realizado a partir do isolado da urocultura, o antibiograma determina a sensibilidade da bactéria aos diferentes antibióticos. Esta informação é crucial para guiar o tratamento mais eficaz e evitar a seleção de cepas resistentes.
Diagnóstico de Pielonefrite (ITU Sistêmica)
Na suspeita de pielonefrite, por ser uma condição mais grave e sistêmica, além dos exames já citados para cistite, outros testes são frequentemente necessários:
- Hemocultura: Coleta de amostras de sangue para identificar a presença de bactérias na corrente sanguínea (bacteremia). É fundamental em casos de pielonefrite, especialmente em pacientes com febre alta, calafrios ou sinais de sepse, pois a bacteremia indica uma infecção mais grave e sistêmica.
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Exames de Imagem: Podem ser indicados para avaliar o trato urinário superior, identificar obstruções, abscessos ou outras complicações. Os exames incluem:
- Ultrassonografia Renal e das Vias Urinárias: Exame inicial comum para avaliar os rins, identificar hidronefrose (dilatação do sistema coletor) ou outras anomalias estruturais.
- Tomografia Computadorizada (TC) do Abdome e Pelve com Contraste: Oferece uma visualização mais detalhada, sendo superior na identificação de pielonefrite complicada, abscessos renais ou perirrenais, e obstruções.
- Ressonância Magnética (RM): Embora menos utilizada na rotina de emergência, pode ser empregada em situações específicas, como pacientes grávidas, para evitar radiação ionizante, ou para melhor detalhamento de certas lesões.

Fatores de Risco para Infecção Urinária (ITU)
Tanto as infecções urinárias mais “simples” (localizadas, como a cistite) quanto as mais sérias (sistêmicas, como a pielonefrite) podem ser influenciadas por diversos fatores de risco. Esses fatores aumentam a chance de a infecção ser mais difícil de diagnosticar e tratar, impactando a recuperação do paciente.
Vamos entender quais são os principais fatores que podem tornar uma infecção urinária mais desafiadora:
- Idade e Condição Geral: Bebês e pacientes geriátricos ou frágeis (idosos) são mais vulneráveis, seja pelo sistema urinário ainda em desenvolvimento ou pela imunidade reduzida.
- Problemas Estruturais ou de Funcionamento do Trato Urinário: Anormalidades anatômicas ou funcionais no sistema urinário, como obstruções (que impedem o fluxo normal da urina) ou a presença de pedras nos rins ou bexiga, criam ambientes propícios para o crescimento bacteriano.
- Dispositivos Médicos e Procedimentos: Pacientes com cateteres urinários permanentes ou que passaram por instrumentação recente (exames ou procedimentos no trato urinário) têm um risco aumentado.
- Saúde do Sistema Imunológico: Um estado imunocomprometido (sistema de defesa enfraquecido, seja por doenças ou medicamentos) dificulta o combate às infecções.
- Problemas de Esvaziamento da Bexiga: O volume residual de urina pós-miccional (urina que fica na bexiga mesmo depois de urinar) e condições como pacientes neurourológicos (com problemas neurológicos que afetam a bexiga) podem levar à estagnação da urina e proliferação bacteriana.
- Histórico de Tratamento e Bactérias: O uso de antibióticos no passado pode selecionar organismos resistentes, dificultando tratamentos futuros.
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Fatores Específicos por Gênero:
- Homens: O envolvimento prostático (problemas na próstata) é um fator de risco significativo.
- Mulheres: A gravidez e o prolapso de órgãos pélvicos (quando órgãos como a bexiga saem do lugar) aumentam a suscetibilidade.
Como Tratamos a Infecção Urinária (ITU)?
Tratar a Infecção do Trato Urinário (ITU) é algo que precisa ser feito de forma personalizada, pois vários fatores influenciam a escolha do melhor remédio. A decisão do médico leva em conta:
- Onde é a infecção: Se está só na bexiga (como uma cistite), o tratamento pode ser mais simples. Se atingiu os rins (como uma pielonefrite), exige mais cuidado, às vezes com remédios na veia ou internação.
- Quem é o paciente: O tratamento muda para crianças, grávidas, idosos, homens ou pessoas com a imunidade baixa, pois cada grupo tem suas particularidades e riscos.
- Qual bactéria causou: Saber qual bactéria está por trás da infecção (por meio de exames como a urocultura) e qual antibiótico ela é sensível (pelo antibiograma) é fundamental para escolher o remédio mais eficaz e evitar que a bactéria fique resistente.
- Como a pessoa está evoluindo: O médico acompanha a melhora do paciente. Se os sintomas não sumirem ou piorarem, o tratamento pode ser ajustado.
Em resumo, o tratamento da ITU não é “uma receita de bolo”. Ele é sempre baseado no que a ciência mostra, mas adaptado para cada pessoa, garantindo a melhor chance de cura e a prevenção de problemas futuros.
Dicas para Prevenir e Lidar com a Infecção Urinária (ITU)
Para evitar ou ajudar no tratamento da Infecção do Trato Urinário (ITU), algumas práticas são essenciais e baseadas em evidências científicas:
- Beba bastante água: Isso ajuda a “lavar” o sistema urinário, eliminando bactérias.
- Não segure o xixi: Vá ao banheiro sempre que sentir vontade e esvazie a bexiga por completo para evitar que a urina fique parada.
- Urinar após a relação sexual: Para mulheres, fazer xixi logo depois do sexo ajuda a expulsar bactérias que podem ter entrado na uretra.
- Mantenha a higiene: Lave as mãos antes e depois de ir ao banheiro, e limpe-se sempre da frente para trás (no caso das mulheres).
- Nunca se automedique: Se sentir sintomas de ITU, procure um médico. Usar antibióticos por conta própria pode piorar a situação e aumentar a resistência das bactérias.
Atenção Especial:
- Grávidas: Têm maior risco de ITU e precisam redobrar os cuidados e fazer exames preventivos.
- Idosos: Os sintomas da ITU podem ser diferentes, como sonolência, confusão mental, falta de apetite ou uma piora geral do estado de saúde, mesmo sem os sintomas urinários típicos. Fique atento a esses sinais.
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FONTES/LINKS:
1- INFECTIOUS DISEASES SOCIETY OF AMERICA (IDSA). Complicated Urinary Tract Infections (cUTI): Clinical Guidelines for Treatment and Management. Clinical Infectious Diseases, Oxford, [S. l.], 17 jul. 2025. Disponível em: https://www.idsociety.org/practice-guideline/complicated-urinary-tract-infections/. Acesso em: 28 jul. 2025.
2- BONKAT, G. et al. Classification of Urinary Tract Infections in 2025: Moving Beyond Uncomplicated and Complicated. European Urology Open Science, [S. l.], v. 75, p. 44-47, abr. 2025. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/40241853/. Acesso em: 28 jul. 2025.
3- SGARABOTTO, D.; ANDRETTA, E.; SGARABOTTO, C. Recurrent Urinary Tract Infections (UTIs): A Review and Proposal for Clinicians. Antibiotics, Basel, v. 14, n. 1, p. 22, jan. 2025. Disponível em: https://www.mdpi.com/2079-6382/14/1/22. Acesso em: 28 jul. 2025.
4- RADD, L. G. A. et al. Infecções do trato urinário: etiologia, diagnóstico e desafios no tratamento e prevenção. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 7, n. 5, p. 1199-1215, set./out. 2024. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/download/72514/50830/178607. Acesso em: 28 jul. 2025.
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