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- Quem é a Dra. Priscyla?
- Desafios da Jornada Feminina e Saúde renal
- Como a Dra. Priscyla pode te auxiliar nas diversas condições renais?
- Como a Doença Renal Afeta a Saúde Feminina
- Seu Estilo de Vida Pode Proteger Seus Rins: Um Alerta Especial para Mulheres!
- Por Que um Alerta Especial para Mulheres?
- O Poder da Sua Escolha
- Leia também
- FONTES/LINKS:
A Doença Renal Crônica (DRC) se destaca como um desafio de saúde em escala global, impactando aproximadamente 195 milhões de mulheres ao redor do mundo.
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Mulheres
As mulheres apresentam um risco maior de desenvolver DRC, embora seja pouco maior, com uma prevalência média de 14%, em contraste com os 12% observados nos homens. Apesar dessa estatística, notamos que há um número menor de mulheres em tratamento dialítico. Uma das razões apontadas para isso é que a progressão da DRC tende a ser mais gradual no organismo feminino.
Duas condições que frequentemente levam a danos renais e são mais prevalentes em mulheres são a pielonefrite, uma infecção urinária específica, e a nefrite lúpica, uma doença autoimune.

Desafios da Jornada Feminina e Saúde renal
Mulheres são, de fato, mais suscetíveis à Doença Renal Crônica (DRC). Contudo, essa predisposição se cruza com uma realidade complexa: a “tripla jornada”, que consome o tempo e a energia dedicados aos cuidados pessoais. Diante desse cenário, torna-se ainda mais crítico oferecer um suporte e uma atenção específicos para as nuances da saúde renal feminina.
A hipertensão arterial, por exemplo, é um dos maiores vilões renais, pois compromete diretamente a filtragem do sangue. Estando mais presente na população feminina, seu controle rigoroso é um pilar na prevenção da insuficiência renal.
Além da pressão alta, diversas condições inerentes à vida da mulher impactam diretamente a saúde dos rins:
- Gravidez: Episódios de hipertensão gestacional não são apenas um risco durante a gestação; eles aumentam significativamente a chance de desenvolver hipertensão crônica e, consequentemente, a DRC no futuro.
- Contraceptivos Hormonais: Apesar das formulações mais seguras atualmente, é crucial monitorar a pressão arterial em mulheres que utilizam anticoncepcionais orais, visto que alguns ainda podem influenciar a elevação pressórica.
- Menopausa: As mudanças hormonais nesse período podem mascarar ou intensificar a hipertensão, que por vezes é confundida com os sintomas típicos da menopausa, atrasando o diagnóstico e o tratamento.
- Infecções Urinárias: A maior frequência de cistites em mulheres pode evoluir para infecções renais, as pielonefrites. Quando recorrentes ou mal tratadas, essas infecções podem causar danos irreversíveis à função renal.
- Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES): Essa doença autoimune, que afeta predominantemente o sexo feminino, frequentemente ataca os rins, levando à nefrite lúpica, uma complicação séria que pode culminar em insuficiência renal.
Compreender essas intersecções é vital para que a saúde renal da mulher receba a atenção e as estratégias preventivas que ela realmente merece.
Como a Dra. Priscyla pode te auxiliar nas diversas condições renais?
A Dra. Priscyla atua na área da Nefrologia com uma abordagem compassiva, dedicando-se a compreender o paciente por meio de uma escuta ativa durante toda a consulta. Sua forma de atendimento proporciona um ambiente onde tanto o paciente quanto seus familiares se sentem verdadeiramente amparados. Com vasta experiência em diversas patologias renais, ela realiza uma avaliação minuciosa para identificar os sintomas apresentados, visando sempre aprimorar a qualidade de vida do indivíduo. A Dra. Priscyla oferece tratamentos eficazes, sempre adaptados à realidade e às necessidades específicas de cada paciente.

Quem é a Dra. Priscyla?
Minha missão é oferecer um atendimento integrativo e humanizado, onde a avaliação de sua saúde renal considera seu bem-estar integral.
Entendo que cada indivíduo é único, por isso, a importância de tratamentos personalizados e focados em suas necessidades e demandas específicas na nefrologia. Nesse contexto, busco aplicar tanto os avanços da medicina moderna quanto princípios que promovam o reequilíbrio de diversos aspectos de sua vida relacionados à saúde dos rins.
Juntos, vamos trilhar um caminho de cuidado e acolhimento, fortalecendo sua jornada de bem-estar e conquista de uma saúde renal plena e sustentável. Estou aqui para apoiar você em todos os momentos, na promoção do seu bem-estar físico e emocional, e na busca por uma vida mais saudável e significativa, mesmo diante dos desafios renais.
- Graduação Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH
- Pós-graduação “lato sensu” em CLÍNICA MÉDICA pelo Instituto de Educação Continuada – IEC da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas – Hospital Madre Teresa
- Pós-graduanda “lato sensu” em NEFROLOGIA pelo Instituto Biocor / Rede D’or Hospital de Doenças cardiovasculares Ltda
Veja algumas opiniões de pacientes reais da Dra Priscyla
Como a Doença Renal Afeta a Saúde Feminina
Os problemas renais na mulher, como a Doença Renal Crônica (DRC), exercem impactos significativos que vão muito além da função renal, afetando diversas áreas da saúde feminina devido a complexas interações hormonais, metabólicas e imunológicas. A literatura científica aponta para influências em:

Saúde Reprodutiva e Gestação
A DRC (doença renal crônica), pode ter um efeito profundo na fertilidade feminina e no curso da gravidez.
- Dificuldade para engravidar: A doença renal pode desregular o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, responsável pelo controle do ciclo menstrual e da ovulação, tornando a concepção mais desafiadora.
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Complicações na gravidez: Em mulheres com DRC, os riscos durante a gestação são consideravelmente aumentados.
As principais complicações incluem:
- Pré-eclâmpsia: Condição grave caracterizada por hipertensão e proteinúria (perda de proteína na urina), que pode colocar em risco a vida da mãe e do bebê.
- Parto prematuro: O bebê pode nascer antes do tempo, com maiores chances de problemas de saúde.
- Restrição de crescimento fetal: O feto pode não se desenvolver adequadamente, resultando em baixo peso ao nascer.
- Perda gestacional: Risco aumentado de aborto espontâneo ou óbito fetal.
- Pielonefrite: Mulheres grávidas com DRC têm maior risco de desenvolver infecções urinárias que podem se agravar para pielonefrite.
- Diálise e gravidez: Embora a gravidez em mulheres em diálise seja de alto risco, avanços nos tratamentos têm melhorado as taxas de sucesso. No entanto, exigem monitoramento intensivo e multidisciplinar para otimizar os desfechos maternos e fetais.

Saúde Óssea
Os rins desempenham um papel crucial na regulação do metabolismo do cálcio e do fósforo, e na produção de vitamina D ativa, essenciais para a saúde óssea.
- Distúrbios do metabolismo mineral e ósseo: Os desequilíbrios nesses minerais e hormônios resultam em doenças ósseas renais (osteodistrofia renal). Isso aumenta o risco de fraturas e osteoporose, especialmente em mulheres, que já têm uma predisposição maior à osteoporose após a menopausa.
- Saúde bucal: Estudos recentes também apontam uma ligação entre a DRC e a perda dentária em mulheres na pós-menopausa, sugerindo que distúrbios no metabolismo mineral e ósseo podem afetar a saúde bucal.

Saúde Cardiovascular
A doença renal crônica é um fator de risco independente e potente para doenças cardiovasculares (DCV) em ambos os sexos, mas com algumas particularidades para as mulheres.
- Risco aumentado: Pacientes com DRC são considerados de alto risco para eventos cardiovasculares como infarto e AVC.
- Diferenças de apresentação: Os sintomas cardíacos em mulheres podem se manifestar de formas diferentes dos homens e, por vezes, são subestimados, o que atrasa o diagnóstico e tratamento.

Saúde Mental e Qualidade de Vida
Conviver com uma doença crônica como a DRC impõe uma carga significativa na saúde mental.
- Ansiedade e depressão: Pacientes com DRC, incluindo mulheres, frequentemente enfrentam níveis elevados de ansiedade e depressão. A incerteza sobre o futuro, as restrições alimentares, a rotina de tratamentos (como a diálise) e a percepção de fragilidade contribuem para esse quadro.
- Impacto na autoimagem e sexualidade: A DRC pode ter repercussões negativas na autoimagem da mulher, na libido e na atividade sexual. Alterações físicas, fadiga e a própria condição da doença podem afetar a percepção de si e o interesse sexual, impactando a qualidade de vida.
- Isolamento social: A doença pode levar a um sentimento de isolamento, com pacientes sentindo que suas lutas não são totalmente compreendidas por amigos e familiares.

Menopausa
A menopausa, por si só, já traz mudanças hormonais que afetam a saúde feminina. Quando combinada com a DRC, os desafios podem ser aumentados.
- Desregulação hormonal: As flutuações hormonais da menopausa podem interagir com a função renal, e a DRC pode, por sua vez, exacerbar desequilíbrios hormonais.
- Anemia: A anemia é comum tanto na menopausa quanto na DRC, e a combinação pode agravar os sintomas e o impacto na qualidade de vida.
- Perda óssea: Como mencionado, a redução do estrogênio após a menopausa já aumenta o risco de osteoporose, e a presença de DRC acelera ainda mais essa perda de densidade óssea.
Em resumo, a saúde renal na mulher não pode ser vista de forma isolada. Os problemas renais têm um impacto sistêmico e multifacetado, influenciando de forma particular a saúde reprodutiva, óssea, cardiovascular, mental e o bem-estar geral ao longo da vida, especialmente durante fases como a gravidez e a menopausa.
Seu Estilo de Vida Pode Proteger Seus Rins: Um Alerta Especial para Mulheres!
A saúde dos nossos rins é um pilar fundamental para o bem-estar geral, e a boa notícia é que temos um poder significativo sobre ela. Evidências científicas demonstram que o estilo de vida desempenha um papel crucial na prevenção e no manejo da Doença Renal Crônica (DRC), especialmente para as mulheres, que enfrentam particularidades biológicas e sociais nesse cenário.
A Prevenção Começa no Prato e no Corpo
A ciência é clara: uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos são escudos poderosos contra a DRC. Dietas ricas em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, com baixo teor de sódio, açúcares refinados e gorduras saturadas, contribuem para o controle da pressão arterial, do diabetes e do peso – fatores de risco primários para doenças renais. Além disso, a hidratação adequada é essencial para a função renal, auxiliando na eliminação de toxinas e na manutenção do equilíbrio de eletrólitos.
O exercício físico regular, por sua vez, melhora a circulação sanguínea, ajuda a controlar a pressão arterial e o açúcar no sangue, e contribui para a manutenção de um peso saudável, reduzindo a sobrecarga sobre os rins. Estudos epidemiológicos consistentemente mostram que indivíduos com hábitos de vida saudáveis têm uma incidência significativamente menor de DRC.

Por Que um Alerta Especial para Mulheres?
Dados globais revelam que a prevalência da DRC é ligeiramente maior em mulheres (cerca de 14%) em comparação com homens (aproximadamente 12%). Essa diferença aponta para a necessidade de uma atenção ainda mais focada nas estratégias preventivas e de conscientização para o público feminino.
O Poder da Sua Escolha
Diante dessas evidências, fica claro que a adoção de um estilo de vida saudável não é apenas uma recomendação geral, mas uma estratégia personalizada e poderosa para a saúde renal feminina. Manter uma dieta balanceada, praticar exercícios, beber água suficiente e realizar acompanhamento médico regular para monitorar pressão arterial, diabetes e outras condições específicas são passos fundamentais.
Além disso, realizar exames regulares de rotina e monitorar a função renal é fundamental, especialmente para aquelas com histórico familiar ou condições de risco. Ao fazer escolhas conscientes no seu dia a dia, você não só protege seus rins, mas investe na sua qualidade de vida e bem-estar a longo prazo.
A saúde renal feminina é uma pauta essencial que exige nossa atenção e esforços coletivos para construir um futuro mais saudável e justo.
Tem dúvidas sobre a saúde renal feminina? Não hesite em agendar uma consulta. Sua saúde renal agradece!
Leia também
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FONTES/LINKS:
1- ECKARDT, Kai-Uwe et al. Sex differences in CKD risk factors across ethnic groups. Nephrology Dialysis Transplantation, v. 39, n. 7, p. 1194-1204, 2024. Disponível em: https://academic.oup.com/ndt/article/39/7/1194/7603988. Acesso em: 26 jul. 2025.
2- BARRACLOUGH, Katrin; DAVISON, John M. Pregnancy-associated progression of chronic kidney disease: a study protocol for the development and validation of a clinical prediction model. BMC Nephrology, v. 25, n. 1, p. 1-10, 2024. Disponível em: https://kclpure.kcl.ac.uk/portal/files/238593630/s40620-023-01788-5.pdf. Acesso em: 26 jul. 2025.
3 – DURAN-AMAVISCA, Noelia et al. Lupus Nephritis. StatPearls, Treasure Island (FL): StatPearls Publishing, 2025. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK499817/. Acesso em: 26 jul. 2025.
4- VARSHNEY, Navdeep K.; SHAH, Jay B. Acute Pyelonephritis. StatPearls, Treasure Island (FL): StatPearls Publishing, 2025. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK519537/. Acesso em: 26 jul. 2025.
5- THE NORTH AMERICAN MENOPAUSE SOCIETY. Chronic kidney disease in postmenopausal women is associated with tooth loss. Menopause, v. 30, n. 12, p. 1282-1283, 2023. Disponível em: https://menopause.org.au/hp/studies-published/chronic-kidney-disease-in-postmenopausal-women-is-associated-with-tooth-loss. Acesso em: 26 jul. 2025.
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